sábado, 27 de dezembro de 2014

Vem, amor!






Vem, amor!

Meu corpo com o “oito maia”
te surpreenderá.
Dançarei sim.
dançarei
para te encantar.

Vem, amor!
Sei rezas e unguentos
que curam qualquer lamento.
Se for ferida de amor,
então nem se fala!
tenho magia nas mãos
que do coração exala.
Serve também pra feitiço,
quebrantos e mil mazelas.

Vem, amor!
Desfarei todas elas.

Os versos tristes que escrevo
são fingimentos de poeta,
que diz que dia é noite
e noite é dia.
Tudo inventa, tudo exagera
na magia dos versos,
só pra fazer poesia.

Vem, amor!
Não se intimide!
É disso que a alma vive.

Também sei fazer rir
e ser deveras radiante.
Te esperarei com festas e
presentes, da simplicidade
da  mirra ao eterno diamante.

Vem, amor!


Oldair Marques

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