Quis ser o céu, quis ser a terra,
quis ser o mar, o ar, o fogo,
o todo de único tema.
Mas tudo que quis,
todo poeta foi em seu poema.
Fui você, para não plagiar.
Fui eu, no espelho,
me plagiando a imagem.
Fui o movimento, a revirada.
Fui o outro. Terminei sendo o nada.
Quis ser inteira, quis ser metade.
Quis ser quem chega,
quis ser quem parte.
E para não ser quem imita,
fui quem morre, fui quem fica.
E ainda projetada no espelho,
cópia da própria vida,
me esperei na chegada
e embarquei na partida.
Quis ser eu. Quis ser Deus.
Quis ser exclusivo pensamento.
Acabei sendo o imitável universo,
a visão que alcanço.
Sou, enfim, o meu verso.
Oldair Marques
Oldair Marques
Eu sei quando um artista é bom no que faz ,quanto os gestos ,palavras e olhares me emocionam ,um cantor que me arrepia ao ouvir sua voz e a musica me leve sem pedir licença ,um escritor ao me mostrar o mundo por uma janela que não é a minha ,mais que me maravilha toda vez que abro .Usando esta mesma logica eu posso lhe dizer Dai que você é muito boa no que esta fazendo.
ResponderExcluirParabéns seus poemas me tocaram a alma e me fazem pensar no poder das palavras.E queremos mais ,muito mais.
Parabéns ,Dai. Vc escreve muito bem.
ResponderExcluirGostaria que vc falasse de Amor. A visão mais concreta do que sentimos. Versando a insensatez, a saudade , enfim, o cotidiano de nossas vidas.Bem ou mal vividas, fazer o que? São as nossas vidas.
Um beijo doce.
Sua mana Vane.