Andei e,
até ontem,
tudo que vi
não me impediu
de continuar.
E ando, então, até aqui.
Andei
até hoje,
e tudo que senti
nem suficiente é
por tudo que pressenti.
E penso andar ainda.
E nem sei do porto.
Andarei assim
até que não me comporte mais
o quadrante.
Serei, como então,
andante,
que lança versos grátis
no mercado ambulante.
Um certo camelô
que foge do rapa,
mesmo dando amor.
Andando nesta viagem
Passageira,
Viajante é o que sou.
Oldair Marques
Leio ,e quanto mais leio te admiro,DADAI.
ResponderExcluirEste poema é lindo.
Afinal somos todos viajantes ou somos somente passageiros nos seu versos.
Dai, eu sou seguidora fiel.
ResponderExcluirGosto e curto a sua poesia. Excelente, qualidade literária.
Sò não podemos esconder o que sentimos.
Um bj doce,
Olvanir Marques
Dadai, adorei esse poema. Palavras magicas sem duvida:quantidades de beleza e angustia que a min pareceram adequadas.Beijos,Olziel
ResponderExcluirLinda poesia querida!! Parabéns!! Saudades.. Thainara
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