segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Olha mais!



Olha mais!

Quem me vê 
assim pequenina,
nem sequer imagina
a gigante que
mora em mim.

Quem me vê
assim tão fútil,
nem pressente
a sabedoria que se esconde
em minha mente.

Quem me vê
assim em desperdício,
não alcança
a bondade suprema que
que dentro de mim
reclama exercício.

Quem me vê
assim grosseira e rude,
não sabe que estou
às avessas.

Lá dentro
ela é ternura persuasiva.
Diz-me que sou eu,
que quer vida.

Quem me vê 
assim em conflito,
nem de longe conjectura
o quanto me esforço
para acreditar
nesta criatura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Pages - Menu