Olha mais!
Quem me vê
assim pequenina,
nem sequer imagina
a gigante que
mora em mim.
Quem me vê
assim tão fútil,
nem pressente
a sabedoria que se esconde
em minha mente.
Quem me vê
assim em desperdício,
não alcança
a bondade suprema que
que dentro de mim
reclama exercício.
Quem me vê
assim grosseira e rude,
não sabe que estou
às avessas.
Lá dentro
ela é ternura persuasiva.
Diz-me que sou eu,
que quer vida.
Quem me vê
assim em conflito,
nem de longe conjectura
o quanto me esforço
para acreditar
nesta criatura.
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